quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Post do avião

Estava eu, sobrevoando Brasília nessa tarde de terça-feira, quando resolvi escrever sobre algo que conversava com a Francine na sexta: o quanto a Internet nos tornou coisificados. Vivemos, nos nossos perfis online, nosso momento Caras: neles não somos nós, conhecemos pessoas que não são elas e, quase histericamente, exibimos momentos e alegrias que nunca existiram.

Então, lá vai, baseada em fatos reais:

Essa não é a sua vida

About you:

Aqui, eu sou o que você quiser que eu seja.

Como uma Barbie. Um dia, posso ser Barbie Surf. No outro, Barbie Rural, Barbie Urbana, Barbie Travel, Barbie Zen, Barbie Best Friend, Barbie Best Girlfriend.

Perfis em redes de relacionamento lembram fotos e epitáfios em lápides. Afinal, depois de mortos, todos são perfeitos.

De alguma forma, enterramos a vida real e expomos os melhores ângulos de uma existência quase sempre vazia, como se fossem troféus.

Criamos personagens, ilusões, belezas superficiais e irrealidades. Sorrisos largos disfarçam vidas ocas. Frases feitas, atribuídas a autores cult ou vulgares, camuflam a total falta de inteligência ou de algo a dizer.

Aqui, quase ninguém é, mas todo mundo quer ser.

Perca as esperanças: você não vai me conhecer, nem conhecer ninguém por aqui. A propósito, você realmente se conhece?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Horóscopo gaudério

A Karencita me enviou isso e eu compartilho:

HORÓSCOPO GAÚCHO, conheça o teu signo com um sotaque sulista.

Áries – Bicho mais fogueteiro e metido não tem. Ele atropela todo mundo que nem bagual solto em feira de porcelana. Tem a mania de ser sempre o primeiro. E é… o primeiro loco!

Touro – Esse quer ser o maior dos latifundiários. Quer ser o dono dos rebanhos, da estância e das plantações. Se bobear, invade o planeta inteiro. Mas tem desculpa: é ele quem dá o churrasco, faz as trovas, declama e toca a gaita. Êta, índio animal.

Gêmeos – O vivente só quer assuntá. Sabe de tudo, e sabe contá causo que é uma beleza. Não esquenta banco e parece que tem bicho carpinteiro.

Câncer – Esse é chorão que é um inferno. Tem uma memória do cão, se lembra tintim por tintim quem ganhou cada Califórnia e cada Gre-Nal, e sabe de cor tudo o que tu disse pra ele naquele 4 de maio de 1984. Mas é o dono da posada e o que te prepara o putchero nas noites de minuano. É dos piores.

Leão – Foi por causa desse que inventaram o tal de complexo de superioridade. Bicho mais convencido, não há. É o primeiro prêmio em interpretação nos festivais, arrasa na chula, é a mais bela prenda e o rei do gado. Exige respeito e não consegue ficar na mesma sala com uma TV ligada, pois não admite concorrência. Vai sê o chefe da ala dos Napoleão lá no São Pedro.

Virgem – Virge! Cruzes! Esse é roxo por limpeza. Tu acaba de assá um churrasco e ele já tá lavando os espetos. Tem cuia própria pro mate porque é mais higiênico, e tá sempre de vassoura na mão. Parece normal, mas é dos mais maníacos.

Libra – É danado de namorador. Só quer pezinho pra cá e pezinho prá lá. Não faz outra coisa. Também adora se metê em política, mas só fica olhando, em cima do muro, enquanto a indiada dá um duro aqui embaixo. Metido a aristocrata, come churrasco com garfo e faca e usa guardanapo. Nem sei se não usa cuecão de florzinha por baixo das bombacha, mas pode ir tirando o cavalinho da chuva, porque é só frescura: ele não é veado.

Escorpião – O loco dos loco. Pra puxá o facão não faz cerimônia. Mas, depois de todo o estardalhço, fica com uma cara de culpado e arrependido, que irrita até a mãe dele. Não perde a mania de mexer nos trauma… dos outros. O velho Freud, que também não era dos mais normal. Esse nem com banda…

Sagitário – O índio aqui acha que é o verdadeiro centauro dos pampas, citado várias vezes pelos nossos historiadores. Se perdeu do seu bando e não sabe se foi perto de Vacaria ou de Pelotas, de tão loco. Se alguém quiser se comunicar com ele, é pelo e-mail: coice.de.mula.barbaridade.ctg.alafresca.tche@pampa.com.rs

Capricórnio – Esse é o introvertido. Metido a tímido, mas foi ele quem descobriu o complexo de inferioridade. Não quer incomodar, e pra fazê ele entrá no rancho ou se chegá pra roda de chimarrão é um custo. Não se acha nada, sonha com ele no futuro, que é quando ele acha que vai existir. Outro que só internando.

Aquário – Ele qué mudá o mundo. Não muda nem as tela dos galinheiro e as lâmpada queimada. Adora uma revolução, um protesto ou deixá o povaréu de cabelo em pé. No fundo o que ele quer é aparecer.

Peixes – Já esse, o que quer é desaparecer. Vive com a cabeça nas nuvens, viajando… Diz que conversa com o Boitatá, já viu o Negrinho do Pastoreio, e recebe o Sepé Tiaraju. Mas o que tem de doido tem de bonzinho. É só não contrariar.

Origem: Livro “A Bruxa Gaudéria e o bando de loco!”, de Rose de Portto Alegre. Martins Livreiro Editora, 2003.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Passa das 23h...


...hora de ver The Office e nanar.


PS: Sou rebelde. Não me rendo ao Twitter e ao Vampiro Emo.

Sou da época que os vampiros eram tão machos que gostavam de homem.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ócio criativo

O mundo tá muito vulgar, burro, oco e superficial e eu resolvi dar um tempo.
Antes que me transformasse em uma osama andarilha da Plínio Brasil Milano, decidi pedir socorro. Não sei que custo terá, mas o fato é que ganhei férias.
Quinze dias.
Os cinco primeiros tiveram o refúgio da Pinheira. Como há muito tempo não era, eu fui sozinha, mas ganhei a amável cia dos teotoins, que lá estavam.
Aqueles cinco dias foram fundamentais para resgatar o melhor de mim, que tava escondido lá nos escombros de um ano terrível - que, ainda bem, tá chegando ao fim.
Depois, fui de mala e cuia para Alagoas que é muito mais do que a terra do Collor. Lá, eu fui acolhida pela Pati e suas queridíssimas roommates. E ainda tinha a Carol e a Deia.
Realmente, maravilhosas e merecidas férias.

Anyway, não sei se estou livre de virar osama andarilha na Plínio. Espero que minhas férias mentais permaneçam, mesmo que as reais estejam terminando.
A inspiração anda longe há anos, podem reclamar à vontade: estou em total ócio criativo.
Às vezes, tenho crises de parar totalmente de escrever, de adotar o analfabetismo escrito e só ler o que os outros escrevem.
Esses dias, conversando com um amigo artista, ele comentou dessas fases de crise criativa. Embora muito mais burocrata do que redatora, eu entendi bem ele.
Só sei que preciso enricar, sou muito aristocrata pra continuar com essa receita.

Cada vez que eu me deparo com aquele aborto da natureza que é a Caras, ou com qualquer publicação de notas "sociais" e vejo essa gentalha burra, brega e eternamente pobre de espírito desfrutando as bebidas, os restaurantes e os lugares que pertecem por direito a gente como eu, me dá uma revolta no estômago.
Marie Antoinette há de voltar e vingar todos nós, que fomos surrupiados de nossas posses por gente sem talento, sem refinamento, sem beleza real e sem o genuíno joie de vivre . Mas tudo bem, Gisele há de nos redimir.

Ontem eu vi Bastardos Inglórios. O lobby de Israel com Tarantino deve estar bem forte, mas o fato é que o filme é ótimo e ponto final. E gentem, como o Brad Pitt é bom ator, apesar de não ser nada do que 9 entre 10 mulheres histéricas pintam. Ele tá virado em bochecha. Qualquer colono ali de Morro Reuter é bem mais apanhado. Mas, por sinal, o que são os outros atores???
Começarei pelo oficial inglês que seria uma versão melhorada (embora menos confortável) do Ewan McGregor. Passando pelo coadjuvante fascinante que faz o papel do soldado alemão Willhelm e culminando naquele délicieux noir que faz o projecionista do cinema da moça judia.
Sem falar que o B.J. Novak, que além de ser o Ryan do The Office, é um dos escritores da minha série favorita na atualidade.
Bem, aí vão as fotos à paisana dos totosos que colocam o Brad no patamar de Senhor Bochechas:


Michael Fasshbender é o oficial inglês Archie Hicox

Alexander Fehling é o Sgt. Wilhelm

Jacky Ido - Uh! I DO Jacky! - é Marcel, o projecionista

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Referêmssias

Hoje foi o dia de dois colegas mandarem links geniais.
Marco Boni mandou
esse. Adorei o texto do James Dean.
Márcio Stallone Cobra Bedin mandou isso:

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sexy é subjetivo


Grazi Massafera foi eleita a mulher mais sexy do mundo.
Por quem, meu Deus? Pela mãe dela?
Ok, ela é linda. Muito linda, meiga, magra e top.
Mas sexy????????
Daí, ela responde: "ai gente, sexy é a Angelina Jolie!"
Outra que tal: linda até dizer chega e chata que é uma abóbora com farinha.
No meu mundo, a Angelina Jolie é tão sexy quanto um pano de chão.
Se forem me perguntar quem é sexy entre as mulheres que estão em voga, eu diria: Penelope Cruz. Monica Bellucci. Juliana Paes. Scarlet Johanson.
Todas são umas bombas sexy. Infelizmente, tenho que admitir.
Eu me lembro que há uns anos, eu achava sexy a Mel Lisboa.
Porque ser sexy não está em ter um peitão siliconado. Nem um popozão turbinado. Muito menos em ter "pernas de gazela". Sexy é diferente de vulgar e também é diferente de bonito, embora possa comportar esse segundo adjetivo. Sexy é a cereja do bolo, não o bolo.

Em se tratando de homens, a unanimidade feminina acha o Brad Pitt sexy. O pudim de côco da Vó Iracema era bem mais sexy que o Brad Pitt, no meu conceito.
Javier Barden não é um chucochuco, mas o homem tem quelque chose que fala direto com os ferormônios.
Conversava com um colega meu sobre quem eu acho sexy no escritório. Óbvio que minha resposta foi surpreendente, pois não envolveu nenhum muso. Foi parar lá no oposto, discretinho.
Sinceramente, uma das coisas mais burras que um homem pode me dizer é que acha meus seios a parte mais sexy do meu corpo. É como chover no molhado. É uma decepção enorme ouvir isso depois de, digamos, cinco, seis meses de namoro. Sinal que a pessoa não captou a essência.
Um dos elogios mais lindos que ouvi falava sobre o modo como eu caminho. É aí que reside a identidade do ser sexy ou não, não numa fatia de carne, meus queridos.
É óbvio que pedir para que nuances sejam percebidas é um pouquinho demais num mundo emburrecido, onde o limite entre o decote e o mamilo pra fora é tão tênue. Onde a vulgaridade toma conta e a idiotização mais ainda. Bem-vindos ao açougue e ao total vazio existencial.
Sim, eu adoro filme pornô, mas não acho que fantasias tenham que ser vividas literal e diariamente.
Eis a diferença entre homens e moleques punheteiros.
Agora que eu descobri, acho que serei mais sábia nas minhas escolhas.

sábado, 17 de outubro de 2009

Resolution of happiness

É chavão, mas é verdade: no fundo do poço há uma mola.
Às vezes, quando as coisas estão escabrosas, aquele último empurrãozinho, faz com que a gente alcance a bendita.
E ela leva a gente de volta pra onde voam os aviões.
A ascensão dá um pouco de medo da queda, mas é um consolo saber que quando a gente chega lááááááááááááááááááá embaixo, o pior que pode acontecer é subir de novo. E subir mais forte, mais bonita, mais jovem e mais calejada.

Minha mãe me ensinou a nunca arrancar casquinhas de feridas. Eu nunca obedeci. Até hoje, eu vejo uma casquinha e arranco. Com o passar dos anos, elas mostram uma pele nova embaixo, não mais uma pele crua, cor de rosa e dolorida.
Talvez o mesmo vá acontecer com os meus sentimentos.
Há um mês ou menos, eu tinha a impressão que eu era uma pessoa em carne viva. A ferida gigante criou casca, eu não arranquei dessa vez. A casca caiu, a pele tá mais bonita e viçosa do que nunca.

Eu deveria usar protetor solar, então.
Porque, da última vez que me queimei foi muito feio. Então, todo o cuidado é pouco.
Eu achava que a gente aproveitava mais o sol sem proteção. Mas descobri que um pouquinho de amor próprio, que faz a gente carregar consigo sempre um filtro na bolsa, prolonga o bronzeado, não deixa manchas nem cicatrizes e faz a gente ter saudades boas do verão.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dwight Schrute mode on


Hoje não vim falar sério.
Vim falar de um joguinho fantástico que o Paulo Dzi me apresentou: o Plants vs Zombies.
Não consegui jogar ainda, mas tem tudo para ser meu mais novo vício.
Certo que isso vai me levar à falência múltipla de órgãos.
O mais interessante no tal joguinho são as músicas e as vozes dos personagens.
Sem falar na tosqueira que ele significa.
Sou atraída por tosqueiras em general.
Aprendi tudo o que sei sobre empreendedorismo, jogando Age of Empires.
Deixo vocês com um clip feito em homenagem ao Plants vs Zombies.



Os Zombies estão comendo meu cérebro...

Obs: O Paulo é o Michael Scott e eu sou o Dwight Schrute do nosso The Office

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A civilização ocidental está surtando...

... talvez por isso a China venha a dominar o mundo nos próximos anos.
Tudo bem, é de maneira bem abrangente que eu começo um post sobre o real valor da amizade.
Amizade é muito maior que paixão, namoro, casamento. E esse ano, por motivos que eu considero quase torpes, duas pessoas que eu amo muito resolveram me dar um gelo.
Daí eu questiono até que ponto o que eu conheço como amizade tem valor para as outras pessoas.
Para mim, amizade transcende afagos, mimos, presença constante, etiqueta.
Nem sempre a gente vai se dar conta de um pequeno detalhe. Quando alguém me magoa por um motivo torpe, que provavelmente passou despercebido para esse alguém, eu vou lá e digo: olha, não gostei. Mas daí a cortar uma amizade de anos...
Me remete à conversa que tive com um amigo, na semana passada, na qual ele me perguntava se eu cortaria uma amizade importante se soubesse que o amigo tinha cometido um crime. Sério, eu sei que isso leva muitas coisas nas costas, como ética, que tipo de crime, etc. Mas me faria pensar muito antes de cortar a amizade.

Então. Eu estou cheia de gente que opta por botar um valor como esse no lixo por uma ausência, um mimo esquecido, uma cartomante que disse que você não traz bons fluidos, um medo do passado, etc.
Se são esses valores que movem as pessoas, sorry, a minha amizade não abrange essas migalhas.
Eu cansei de pedir desculpas.
Estou aqui para quando precisarem de mim, mas não vou rastejar. Revejam seus conceitos. Quando a gente perde de verdade alguém que realmente importa, a gente vê o quanto isso pesa. O quanto saber que alguém que se ama existe pesa.
Eu perdi alguém que eu amo muito, de verdade, há duas semanas.

Me dá uma raiva imensa saber que amizades são postas fora por coisas tão pequenas.

Créditos para o Fernando Czekalski, que critica muito os valores atuais da cultura ocidental. Onde umas pessoas magoam de verdade e acham que tudo bem e outras se magoam por coisas muito pequenas e acham que é motivo para cortar tudo o que se tem de bom.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Vou te contar... que os olhos já nem podem ver...

Amo odiar o Maneco.
Você também. Xinga, xinga, se debate em críticas, mas chora no último capítulo.
Lá vem ele de novo, com outra Helena insuportáááááável, monótona, mulher-maravilha, tudo faz, tudo pode.
Outra filhinha de papai, linda e azeda, que (1) sofre um acidente, (2) tem leucemia, (3) morre, (4) fica tetraplégica, (5) desenvolve lúpus.
Vários núcleos de socialites que (1) traem o marido, (2) descobrem que o marido é gay, (3) são traídas pelo marido, (4) roubam o namorado da filha, (5) todas as anteriores.
Um núcleo afro-brasileiro que mostra que o racismo no Brasil está praticamente superado.
Mais um bando de coadjuvantes nada fascinantes escolhidos a dedo pelo próprio Maneco, enquanto passei de chinelos lendo o jornal no Leblon.
Faltou em Viver a Vida:

- A filha do Manoel Carlos, que agora ele empresta pros outros autores, numa promiscuidade nepotista nunca dantes vista na televisão brasileira.

- A Regina Duarte. Porque vamos combinar que o bacana é odiar uma Helena que se esganiça e todos já nos acostumamos. Sério, a Taís Araújo tá muuuuuuuuuito chata. Não dá pra ela ser vilã, não? Saudades da Subhelen.

- A Elisa Lucinda, mulher, negra, poetisa, atriz, cantora e lobista do site do Terra. Sem ela, também não é Maneco.

No entanto, vamos relaxar e gozar da cara das personagens, no segredo de nossos lares, enquanto jantamos e somos suburbanos à vontade.


- Ai abiga, beu barido borreu brigado cobiga!
- Pior eu, amiga, sou Helena, negra, top model e mulher, e ainda assim me botaram contracenando com um galã da terceira idade.

- Ai gentem, tô tão nervoso com minha estréia na TV.
- Bem, eu vim para filar comida na Globo.
- Eu vim porque sou filha da Elisa Lucinda.

Alô, é da Malhação? Aqui é do núcleo japa da novela Viver a Vida, eu gostaria de ver se vocês aceitaram meu currículo. Porque ator ruim, por ator ruim, aqui tá muito peor!

- Ain, Ninguém, você se lembra como era legal quando eu fazia a Clarinha?
-Pôxa, era você a Clarinha? Você cresceu rapidinho hein, e perdeu um pouco os traços mongolóides.
- Que mongolóide o quê, seu retardado cretino! Eu era a Clarinha Sapata, não a Clarinha Down. O Maneco usa sempre os mesmos nomes...

- Ai Zé Mayer, você vai pedir a minha mão?
- Não, não, eu tô tentando pegar na tua peitchola, mas esqueci os óculos lá embaixo e se eu descer agora o Viagra perde o efeito.

- Zé Mayer, Porque essa cara de assutado? Sua filha não aceitou nossa relaçã?
- Não, trata-se do preço do mamão papaya na banquinha do Leblon: 2 reau é um abuso!

Antes de trabalhar e antes de terminar meu post sobre Viver a Vida, aqui vai um joguinho que fiz nesse mesmo blog há uns dois anos – acabo de achar no meu computador do trabalho – com comentários.

3 nomes pelos quais você atende:
1) beatriz
2) bia
3) bea
Há um tempo, o Serginho vem me chamando de Bibi. De um ano pra cá, duas pessoas adotaram o mesmo apelido.

3 nomes pelos quais você não atende:
1) princesa
2) beatris (não existe beatriz com s, mas as pessoas sempre me perguntam se é com s)
3) tia
Troco o princesa por "senhora". Que coisa desagradável ser chamada de senhora. Ainda mais por marmanjo. Me vem em mente ou que eu tô uma velha decrépita, ou que eu sou um personagem do José de Alencar.

3 nomes de tela:
1) beatriz pinto ribeiro
2) beatrizspr
3) beatrizr
Segue igual.

3 coisas que você gosta em você:
1) pés
2) big mouth
3) busto
Bah, gosto de mais coisas em mim, como a minha capacidade de sempre ressurgir das cinzas e sempre melhor e mais forte.

3 coisas que você não gosta em você:
1) celulite
2) culote
3) poros dilatados
Culotes não há mais (bendita corrida). Celulite hoje anda perdendo para minha autoconfiança, que deveria ser bem mais forte. Troco os poros dilatados pela capacidade de dizer um foda-se bem grande pra quem não se acha sortudo em me ter por perto.

3 partes da sua herança genética:
1) portuga
2) italiana
3) black
Continua a mesma. Descobri uns sefarditas no meu portuga ali também. Yo soy un moro judío que vive con los cristianos.

3 coisas que assustam você:
1) eu mesma
2) aranhas
3) pessoas
Eu mesma. Aranhas. A falta de capacidade de amar das pessoas.

3 coisas essenciais no seu dia:
1) dormir
2) dormir
3) dormir
Dormir, correr, comer bem.

3 coisas que você está vestindo agora:
1) vestido “bééééége” com uma faixa com florzinhas rosa e verde
2) sandália verde, combinando com as florzinhas
3) calcinha amarelinha
Blusa preta com estrelas por tudo, calça jeans e calcinha preta de bolinhas brancas com frufrus e fitanhas vermelhas. Quarta coisa: uma sapatilha linda! Com paetês, laço preto e strass.

3 dos seus artistas/bandas favoritos:
1) U2
2) REM
3) Zé Ramalho
Isso. Mais Jorge Drexler, Red Hot Chili Peppers, Cartola, Cassia Eller, Smiths, etc., etc., etc..

3 das suas canções favoritas:
1) Zephyr Song – Red Hot Chili Peppers
2) Preciso me encontrar - Cartola
3) Relicário – Nando Reis
Mil outras tb: as que me ocorrem agora são Ne me quitte pas, Je l'aime à mourir, Salvapantallas, etc., etc., etc..

3 coisas que você quer tentar nos próximos 12 meses:
1) decorar o meu apê
2) diminuir a oleosidade da pele e cabelo
3) voltar a ter 55 kg
Mantenho a primeira. Viajar de férias, ao menos 2 vezes. Amar alguém que me ame da mesma forma e com a mesma intensidade (que bizarro verbalizar isso, logo eu, tão durona).

3 coisas que você vai fazer nos próximos 3 meses:
1) reclamar do emprego
2) tentar me acostumar com o apê
3) ir na Pinheira várias vezes
Tiro a 1, mantenho a 2, gostaria de manter a 3. Bem, me sobra uma: reclamar do pós (blé tô cansada, blé, não sei se dou conta. blé!).

Duas verdades e uma mentira:
1) a vida dá voltas
2) porto alegre é um ovo
3) eu amo trabalhar
Essas vou listar novamente:
1) Quem planta merda colhe bosta.
2) A unanimidade é burra.
3) A verdade é sempre o melhor caminho.

3 nomes de filhos:
1) lourenço
2) estela
3) alice
Mantenho.

3 coisas que simplesmente você não consegue fazer:
1) dirigir
2) ser publicitária
3) entrar na porta certa
Troco a dois por: dedicar o meu amor, meu tempo e minha beleza à pessoa certa.


3 hobbies favoritos:
1) fazer trilha
2) ver filmes
3) fazer palavras-cruzadas (aliás, todos aqueles passatempos do Coquetel)
Na 3 entra: jogar todos os jogos possíveis no computador ou fora dele, inclusive palavras-cruzadas e passatempos


3 coisas que você quer fazer antes de morrer:
1) conhecer o Bono
2) amar e ser amada em troca (ai, esse complexo de James Dean)
3) ser reconhecida pelas coisas que eu faço
Mantenho!!!!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Alice


Nunca acreditei em conto de fadas. Mas acreditava piamente no País das Maravilhas da Alice. Um mundo completamente maluco, onde a pessoa fica enorme e depois encolhe, onde animais acham que são gente e onde você pode ser decapitado a qualquer instante.

Ao me contar a história da Alice, ou mesmo uma muito mais macabra, a do Max und Moritz, Seu Telmo não tinha nenhuma intenção, a não ser divertir uma criança com histórias bizarras. Ingenuamente, ele me mostrava a vida como ela é.

Ando lendo Alice para a minha sobrinha, mas deveria ler aquelas bobagens da Princesa Aurora e Cia. e entregar a coitadinha automaticamente nas mãos da Martha Medeiros. Pessoas com pouca luz em geral são mais felizes.

Não é bolinho mesmo. Daí, eu penso que ainda bem que eu não vou ter filhos. Se eu tivesse, eu só teria um conselho pra dar: não sigam seus sonhos. façam como a unanimidade burra e sigam uma meta pré-estabelecida pela sociedade. As possibilidades de ser feliz seguindo meu coração deram em zero resultado. Portanto, eu tenho alguma coisa a ensinar.

Cortem-lhe a cabeça!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Have you ever seen the rain?

Nossa. Chuva é só o que vejo. E como vejo!
Mas vamos ao assunto que me traz aqui, embora ultimamente eu tenha querido escrever sobre uma porção de coisas, mas tempo não há.

O assunto é o seguinte: Não sou mais uma acadêmica do Véio. O Véio fechou as portas.

Agora, além de ser uma pós-acadêmica em Relações Internacionais – yep, esse era o famoso atual projeto de vida da pessoa, o qual gerou muitas discussões e inclusive um post com uma foto da Marília Gabriela, porque vai ter sempre especialistas que não te vêem como tu se vê ou como tu realmente é –, eu sou uma acadêmica do Grêmio Náutico União.

Sempre fora, já diria Dani Cadore. O fato é que eu sou unionista desde que nasci, apenas paro um tempo de frequentar e volto de repente. E é isso e não o meu atual projeto de vida que será o tema desse post.

Todo mundo tem episódios bizarros na sua vida, mas eu sempre falo nos meus, o que me torna uma das pessoas mais teatrais depois do Chicó. Estava eu ontem, no meu segundo dia como unionista assumida.
Corri, alonguei, abdominei (isso não existe, não saia por aí dizendo, criança que entra na Internet). Fui dar uma de esperta: olha que legal, hoje tá frio, não suei muito. Vou matar o banho.
Existem zilhões de banheiros, sanitários, cabines e etc naquele União. Como não ia tomar banho, entrei num banheiro feminino, cheio de cabines. Dentro da cabine, eu troquei de roupa, ficando de calça jeans e top. Minha intenção, pobre e idiota intenção, era dar uma conferida no visu do corpitcho de top e calça jeans, no espelho fora da cabine – que mulher não se confere num espelhão quando tem oportunidade? Saí da cabine e me fui, desodorante na mão, pra frente do espelho. Continuava vestida, mesmo que de top de ginástica, e dentro do recinto chamado "banheiro feminino".
Eis que entra uma moça da limpeza. Entra escancarando a porta, vem feroz. Olha pra mim e diz que eu não obedeço as leis. Bah, nesse momento, eu pensei que eu tinha feito alguma cagada muito grave e olhei a minha volta, para ver se não tinha deixado nenhuma torneira aberta. Ela apontou para uma placa. Na placa dizia algo como: "Para trocar de roupa, utilize o vestiário". Daí eu disse: "ah! mas eu não tava trocando de roupa". E depois eu pensei no absurdo da situação e falei: "Que lei que me proíbe de estar aqui de calça jeans e top, passando desodorante?". Ela seguiu me xingando e resmungando. Ok.

Fiquei com saudade do Véio. Ele ia agradecer se eu passasse em trajes de Eva com ou sem desodorante, no corredor da academia.

A propósito, estou estudando o Oriente Médio.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Se homem fosse...

...casaria com a Gwyneth Paltrow.
E ontem eu a vi em Two Lovers, filme magnífico com o Joaquin Phoenix, no qual o rapaz de lábio leporino faz um bipolar dividido entre o amor e o desamor de duas mulheres.
Ele chegou a declarar que será o último filme da vida dele, pois agora é cantor de rap (???). Se for verdade, é uma pena. Me encanto com suas atuações.
Esse filme é tão real que a gente acaba por entrar na pele do protagonista. Sensível ao extremo, o enredo flui na trilha sonora, nos ruídos da casa dos pais de Leonard – que voltou pra casa materna já adulto –, nos barulhos do metrô, no sufoco da boate, na suavidade da ópera.
Não via tanta poesia desde Great Expectations.
Eis uma prévia:

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Is there something I regret?

Se há alguma coisa para se arrepender na vida ela tem não no prefixo. Não tentar, não amar, não fazer, não experimentar, não viver. É piegas e nem sempre resulta em boa coisa.
Só que com o fim de muitas coisas na minha vida atualmente, eu não posso totalmente botar minha cabeça no travesseiro e dormir tranquilamente como deveria e poderia. Não há nada que me culpe, mas me agonia pensar nas vezes que eu poderia ter visitado mais, sorrido mais, me comunicado mais, abraçado mais alguém que está partindo.
Antes que as pessoas ou as coisas virem cascas, é melhor viver essas pessoas e essas coisas.
Uma pessoa que sempre visita esse blog me disse, sobre o vídeo que eu postei diversas vezes com a cena do Butch Cassidy, que sente nele algo de passado que não volta, e a gente passa horas interpretando o porquê disso. Porque o Paul Newman é o homem que a maioria dos homens admiram e queriam ser, porque ele foi, de alguma maneira, jovem e lindo para sempre, mesmo com câncer e na cadeira de rodas, porque ele amou a mesma mulher durante quase toda a vida, porque o amor ali representado é o platônico – que nunca morre pois não se desgasta. Daí tem a música, que é uma ilusão de desapego e liberdade na letra, com uma melodia que prova o contrário.

O fato é que nothing ever lasts forever e quando a gente respeita, admira e - por que não? - ama, a gente deve valorizar cada minuto ao lado do ser respeitado, admirado, amado. Ninguém gosta de sentir a falta do amor. Sentir isso na pele é ruim e faz a gente enxergar o que não deve fazer. Eu espero aprender com as minhas perdas.

All the shadows and the pain are coming to me.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O ódio mortal

Continuando o assunto rodrigueano...
Nelson era um homem feminista por excelência.
Suas peças, romances, crônicas, trazem sempre a figura masculina como títere nas mãos engenhosas da feminilidade. O homem do Nelson é um ser abjeto, aterrorizado, caricatural.
As mulheres são cruéis, são vivas - mesmo quando mortas- , lúcidas - mesmo quando loucas - e completas na sua personalidade.
Em quase todas as obras a mulher tem como antagonista outra mulher. Nelson sabia da competitividade fatal que existe entre duas mulheres. E, por Deus, não me venham com modernidades falsas: mulheres odeiam mulheres desde sempre. Quer ver uma mulher enlouquecer é colocar ela no mesmo nível ou em nível inferior a outra mulher quando se trata de amor, homem, sexo, amizade, etc.
Essa comparação é perigosíssima, e Nelson se comprazia levando tudo ao limite que nós, pobres mortais com empregos a zelar e pitadas de escrúpulos judaico-cristãos-budistas, não ousamos transpor.
Nelson sabia do que uma mulher era capaz. Teve em sua frente um membro da família assassinado por uma mulher raivosa. Dessa vez, era um caso de tiro, a história pode ser lida aqui. Caso a briga fosse entre duas mulheres, tiro era pouco.
Acho um sarro quando os indianos-afegãos da novela das 8 comparam a raiva entre duas mulheres à disputa por território entre dois búfalos. Já digo que é pouco também. É uma destruição que transpõe gerações, vidas, anos, etc. Não convém despertar.

A teta gratuita

Há um filme em cartaz, dizem que bem bueno, que se chama A teta assustada.
Não vi, não sei se conseguirei, mas o fato é que vi Vestido de Noiva esse final de semana.
Esperei muito. Primeiro porque é Nelson, e Nelson é como ir ver um pedaço de mim no palco. Depois porque tem a Leandra Leal, Atriz com A maiúsculo. E Beldade Anthony.
Mas para por aí.
Leandra Leal é magnífica e carrega a peça nas costas. Marcelo Anthony é lindo, de doer. Mas está cômico. Nelson não é cômico. A comédia é inerente a alguns pontos do texto, mas não pede arroubos bufanescos.
Os outros atores estão péssimos.
E temos as tetas gratuitas.
Assim: desde o início, as atrizes coadjuvantes estampam tetas pra fora. Inclusive uma senhora, que deve estar perto dos 60. Não há lugar para aquelas tetas. É tão teatro gaúcho...
Adouro a definição do Halpern para teatro gaúcho: "Cheiro de mofo, collant cor da pele e uma teta pra fora!".
Tive a mesma impressão dessa, que era pra ser a melhor peça do ano.
Não vale o caríssimo ingresso. Nelson se revira no túmulo.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pediculus Pubis

Dia 15 último foi a vez de comemorar um dos maiores surtos de chatos e piolhos da história da humanidade. Em homenagem a esses bichinhos simpáticos, eis algumas imagens tiradas do site Fottus.
Eu e o Beto Roots, apreciando a paisagem

Esse bonito de pé pra cima, eu conheci lá na Pinheira

Essa foto originou a piada do saco do feijão. E também é responsável por metade das receitas do almoço do Tio e das Gringas

Essa é do momento que a gente empalou o neno. E ele continuou a leitura, calmamente.

Seu Telmo e Dona Eva Any não perdem um arrasta-pé

Eu aprendi que a vaidade é tudo numa mulher

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Bia in the news

Adouro a briga de titãs entre a Globo e o Edir.
Vai espalhar muita merda desse ventilador.
De um lado e de outro, of course.
Mas eu vou repetir aqui o que meu pai comentou esses dias: entre uma porcaria totalitária e uma porcaria totalitária religiosa, eu fico ao lado da primeira. Qualquer coisa que mexa com a fé do povo me arrepia.
Porque é incrível como ainda estamos na Idade Média no que se refere à religião.
A humanidade evolui (?) e nada de perder a vocação para o fanatismo.

Devota ao Apple God
Confessamente devota ao consumo de bens materiais, essa reacionária selvagem perdeu seu i-pod. Não vou apontar meus dedos podres e dizer: roubaram! Embora seja o que parece, não posso garantir. Ele simplesmente sumiu, mas sou desorganizada o suficiente para ter jogado ele no lixo ao lado da patente, como já fiz com um brinco da Vivara, so...

Isso foi só um adendo, o assunto agora é Influenza A
Certo que vou morrer pela boca, assim como você, que não se alimenta tão saudavelmente como eu. Mas vou morrer pela boca porque falo demais, aposto que um dia, alguém vai me envenenar. Aliás, eu imagino alguma vilã de novela das 8 me dando bombons de chocolate com cianureto só porque fez por onde, eu falo mesmo.
Mas, não querendo ser precipitada: eu não vou morrer de gripe suína. Não mesmo. E não acredito na gripe suína. A gripe suína é lenda urbana. Aposto que foi o Edir Macedo e a Globo que criaram.
Sério: não fui convidada pra nenhum velório de alguém que tenha morrido de gripe suína. E, se você pergunta para alguém se conhece alguém que tenha morrido de gripe suína, esse alguém diz: "Conheço, o sobrinho do primo do avô do meu amigo morreu!".
E a gripe suína hoje é o tópico principal dos e-mails, depois do convite para a reunião de TI da firma – é que esse é bombástico, estamos imaginando que algo muito The Office está para acontecer...
Tchá, se eu pegar gripe suína, eu vou rir muito de mim mesma pelo meu ceticismo e venho aqui contar pra vocês.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

I'm not so sure the world deserves us


Me chamem de veado deprimido, de oitentista, de geek viúvo do James Dean, mas eu amo esse ser:


Como eu já dissera, nada no mundo vai mudar o fato que ele beijou a minha mão e que eu tenho um bom pedaço da camiseta dele.

Dividindo a piada

Eu amo piadas idiotas.
E amo a Aline Mara Medina, que tem piadas boas e também divide as idiotas.
Por isso, aqui vai, em homenagem à Mara, a piada que ela me enviou hoje:

AVISO!!!!!!

Nunca

NUNCA,

NUNCA,

NUNCA.....peide com traje de mergulho!


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Esse fim de semana promete!


Promete chuva e frio no Rio Grande do Sul.
Nossa, que tédio.
Eu acho que sou uma das poucas pessoas no mundo que odeia final de semana.
São dois míseros dias de folga, nos quais se dorme mais e se come mais.
Na verdade, eu tive meus tempos de gostar da coisa.
E os de não gostar. Como agora, ou como quando eu estava no segundo grau e me apaixonava de 5 em 5 minutos. Naquela época, eu esperava o intervalo do recreio e a segunda-feira como criança esperando o Natal.

É o seguinte, não é segredo pra ninguém que eu trabalho em um lugar cheio de pessoas que eu gosto.
Não é segredo pra ninguém que eu odeio balada e fedor de cigarro.
Eu tolero os poucos botecos ou cafés Central Perk que existem nessa cidade.
Daí, todo mundo que eu adoro some nos finais de semana.
(Cris e Guiga, eu não estou falando na sexta, estou falando no sábado e no domingo).

Ok, Beatriz, as pessoas têm uma vida. Mesmo entediadas e se queixando, elas passam esses dois dias cretinos com suas caras-metades, brigando, se estressando, odiando, talvez também rezando pra que chegue logo a segunda-feira. Mas é o que é. Não que tenha que ser, mas é.
E daí, tem aquela outra metade das pessoas que ADOOOOOOOOOOUUUUURA fim de semana. Partem para a balada, a pegação vazia, a fumaça negra dos muquifos festivos, o som ensurdecedor, o dançar pra caçar (podem me chamar de moralista criada pela avó, mas quem quer realmente dançar, dança na sala de casa, não numa pista de dança atrolhada de gente. Quem dança em boáte é por que tá desesperada), o "so you go and you stay on your on and you leave on your own and you go home and you cry and you want to die".

Sim, eu muito já fiz isso, mas it is enough. Prefiro o conforto de um edredon cheirosinho com o prrrrrrr prazeroso do Bernadeto nos meus pés, vendo The Office ou Friends.
Bem, o que vale é que em um fim de semana de sol, a pessoa pode sair pra caminhar sem destino. Em um fim de semana de sol, dá vontade de ir a pé a um café. Encontrar amigos queridos que também querem te encontrar. Ir ao cinema sozinha. Lavar os lençóis, desmofar o apê, vistar a esmo lojas de coisas para a casa. Se calhar até tomar chimarrão lagarteando no parque - embora isso seja so un-me.
Em um fim de semana frio e úmido em Porto Alegre, o melhor a fazer é comprar um Duda (piada interna) ou pedir para que passe logo e não seja muito doloroso.

Bom final de semana para todos.
Um brinde ao sexo oco, às brigas de casais, às desesperadas da pista!

Só as bee são felizes.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Rindo de si mesma

"If I’m the emblem for ‘this is what it looks like to be the lonely girl getting on with her life,’ so be it. I can make fun of myself."

É por isso que eu amo a Jennifer.

Mais aqui.

Eu não consigo admirar nem por um segundo pessoas que se levam muito a sério, que agem sempre como adultas, que nunca tropeçam na calçada, que estão sempre de salto alto, que nunca levaram um pé na bunda, que estão sempre com as unhas impecáveis, que não entendem piadas idiotas, que nunca queimaram um pudim, que nunca foram um fiasco na pista de dança, que não conhecem o gosto da derrota. Elas são muito deprimentes. E vão, certamente, morrer de câncer no fiofó.

Entre a Wonderwoman e The Nanny, eu fico com a segunda.

Mas antes, eu fico com a Rachel. Eu amo a Rachel.

Cheers!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Drops

Adouro quando o Terra deixa a dica.
Bah, é o ouro trabalhar analisando o final do relacionamento de celebridades como se tivesse prestando serviço.
Ah, mas eu li até o final. Vá que.

Hoje é sexta e eu tô podre. Tudo por causa do meu mais recente projeto de vida (too soon to tell), que está roubando minhas noites.
Isso faz com que o Bernadeto tenha se tornado praticamente um cão de tanta carência.
Bem, anteontem ele comeu sopa de espinafre com tofu. Além de cão, ele está virando o Marcelo Kalil.

Hoje eu estou com a nítida impressão que estou me esquecendo de alguma coisa. Por via das dúvidas, vou checar todos os compartimentos.

Eu sou sexy e como tofu!

terça-feira, 28 de julho de 2009

The Office

Viciei em The Office. Infelizmente, me identifico muito com o chefe.
Estou lançando um desafio aqui. Se chama "Qual o emprego ideal para a Bia".
Ontem, ao comentar alguma coisa sobre aspirações profissionais com um amigo meu de anos (amigo há anos, ok? não amigo de..., ah vocês entenderam!), ele me disse que me vê apresentando um talk show como a... MARÍLIA GABRIELA.
Imediatamente eu me imaginei aos 60 anos, namorando o namorado do meu filho.
Daí, ele se corrigiu e disse: Oprah!
Então, eu me imaginei aos 160 quilos, negra, e dando o maior apoio para pessoas com TOC.
Cyber, amado, eu não estou braba, isso inclusive me serviu de inspiração.
Mas o que acontece é que eu acho que passo a impressão errada para as pessoas, ou ninguém presta atenção, ou eu que sou esquizofrênica mesmo.
Muitas pessoas já me viram como Carrie Bradshaw, que embora seja linda e descolada, tem atitudes e repentes de Martha Medeiros da ficção. Então, não! Tô mais pra Samantha, amigos, juro.
Eu não vou participar do desafio, até porque conheço meus skills e sei em quais carreiras eu teria sucesso. Infelizmente, o tráfico não é uma delas. Nem o funk. Nem apresentar algum programa vespertino. Ou seja, no Brasil, eu não terei sucesso público e financeiro.
O fato é que a comunicação tem muitos meandros. E eu não acho que precise ficar parada em apenas um ou dois deles.
Simbora responder meu desafio, seus mudinhos!
Encontro vocês do outro lado do rio.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Os 5 Estágios do Luto...

...em 5 músicas!
No final da década de 1960, Elizabeth Kübler-Ross no livro Sobre a morte e o morrer, elaborou um modelo que ficou popularmente conhecido como os cinco estágios do luto. Este modelo descreve as etapas pela qual uma pessoa ao descobrir que alguém morreu ou uma etapa acabou.

Veja quais são:
Negação (Isso não está acontecendo.)
Raiva (Por que eu? isso não é justo…)
Barganha (Me deixe ter isso de volta!)
Depressão (Por que me importar com qualquer coisa, eu não vou mesmo estar por aqui…)
Aceitação (Vai tudo ficar bem…)

Eu faço e desafio quem mais quiser a escolher 5 músicas que definem esses 5 estágios.
Lá vai:

Negação


Raiva


Barganha


Depressão


Aceitação

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Cadê meu lugar na rede?

O ano era 2002 e eu criei o Love is an oldfashioned word como uma forma de fugir de uma situação desconfortável. Eu tinha mudado de emprego e as coisas não iam bem. Estava me sentindo - e sendo - superexplorada profissionalmente, ganhando uma merreca e, afetivamente... Bem, no início desse ano, eu tinha levado um pé na bunda memorável, trágico, de novela mexicana, e os fantasmas desse caso teimavam em aparecer quase diariamente na minha frente. Eu também tinha vivido uma perda recente de alguém muito próximo, que deixou o mundo jovem demais e em circunstâncias devastadoras de verdade. O clima era de negatividade total, crise absoluta, pressão máxima (daí o nome do blog, tirado da letra de Under Pressure, do Bowie com o Queen).
Eis que surge, de outra pequena tragédia pessoal – a mudança de uma das minhas melhores amigas para outro Estado – uma porta aberta. Não aberta escancarada, mas digamos que uma porta da qual eu tinha a chave e algumas pessoas podiam entrar, mesmo as não bem-vindas. Sempre fui uma rata de internet, desde o início da rede, e os blogs eram territórios de poucos e bons. O Love is an oldfashioned word surgia como refúgio para uma mente cheia de perdas e extravazante criatividade (depressão e crise são máquinas de fazer criativos).

Hoje, sete anos depois, o temporal tá na porta, como diria minha falecida Tia Gládis. Estou em meio a um pequeno caos pessoal que não me parece tão assustador em vista dos meus 30 e poucos anos, mas é caos também. É uma sacudida forte nessa embarcação embriagada. É como se ver no meio da rua de saia rodada, quando se aproxima uma ventania.
Não que seja pior que o nada. Porque o nada é quando a gente nada espera, nada teme, nada faz. É, digamos, a minha vida no ano passado. Eu nada esperava, nada temia, nada agitava a água turva. Foi um ano, com toda a Europa vivida, para não ficar na minha história.
Por pior que possa parecer, eu prefiro um 2002 de bandaids arrancados à força do que um 2008 com feridas na salmora.
A única diferença é que, antes, havia o eco do eco do eco dos meus sentimentos. As pessoas liam e também escreviam. Não é essa "frialdade inorgânica" do Twitter. Onde qualquer ex-BBB vira Shakespeare por cento e poucos caracteres.
Exijo meu lugar na rede de volta. Cheio de pessoas que me leiam e assimilem, como era antigamente.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Blog is so oldfashioned

Que desgraça. Realmente os blogs ficaram obsoletos e ninguém mais lê ou comenta.
O negócio agora é piar em poucas notas.
Então, ninguém vai se importar se eu repetir aqui um vídeo, que eu acho extramamente sexy - apesar de eu saber que a vaca tá dando em cima do Bono. A música também é sexy, é linda e muito triste.
Now, when the stars are going blue, there I go:



the corrs - when the stars go blue
Enviado por tinyzhang.

Dancin' where the stars go blue
Dancin' where the evening fell
Dancin' in your wooden shoes
In a wedding gown

Dancin' out on 7th street
Dancin' through the underground
Dancin' little marionette
Are you happy now?

Where do you go when you're lonely
Where do you go when you're blue
Where do you go when you're lonely
I'll follow you
When the stars go blue, blue

Laughing with your pretty mouth
Laughing with your broken eyes
Laughing with your lover's tongue
In a lullaby

Where do you go when you're lonely
Where do you go when you're blue
Where do you go when you're lonely
I'll follow you
When the stars go blue, blue...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Miss Plástica 2009

Vou deixar aqui um adendo ao post abaixo, que eu já respondi pra Flor, em um comment:
"Quando falei que aqui no Rio Grande do Sul somos exigentes com gastronomia, em nenhum momento, eu quis parecer bairrista. O Rio tem o Devassa e Sampa tem o Consulado Mineiro que, sozinhos, provam o bom gosto gastronômico dos cariocas e paulistas. Me referi ao fato de serem cidades extremamente turísticas, cheias de gringos e tal."
Ok???
Por mim, ok, então...


Hoje eu estava lendo no mais famoso jornal local que a Rachel Weisz, essa atriz inglesa aí de cima declarou que:

"Deveriam banir os atores que usam botox, assim como fazem com os atletas que usam esteroides anabólicos."

Embora isso fosse excluir o elenco inteiro de Friends da face artística da Terra, eu concordo até certo ponto. Acho que ela está se referindo ou à perda de expressão facial, ou à obsessão por perfeição, que tira de cena muita gente talentosa, para dar lugar a bonecos.
Mas, esses dias, eu estava falando: é um absurdo fazerem concurso de miss com essas operadas. Afinal, é um concurso de beleza, que deveria ser inata, não é concurso de melhor cirurgião plástico. Isso resulta naquela aberração que ficou a miss Rio Grande do Sul que, por conselho do missólogo, deformou o rosto.
Sério, sou supeita pra falar, porque agradeço os dotes mamários que Deus me deu, mas não há sentido nenhum em avaliar um bando de peitos idênticos, de plástico. Assim como não me parece viável dar nota para as coxas lipadas, o nariz de Michael Jackson, a bunda siliconada, etc.
No máximo bronzeado artificial e cílios postiços. E olhe lá.


Porque hoje estou fútil. E tenho dito.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Se negando a evoluir

Eu acho um absurdo. Até eu, Brutus, cheguei a cogitar não postar aqui o que queria e deixar no Twitter. Que raios de merda de bosta esse Twitter.
Na verdade, é uma recusa de minha parte a essa evolução/involução cibernética. Eu fico meio ressentida com simplificações desde que o rádio começou a concorrer com o jornal.
Então, tenho uma pauta lotada e muita coisa para falar. Mas já que estamos na era dos poucos caracteres, vou postar em tópicos:

Diploma não-obrigatório
Eu já estava relaxada e quase gozando com a história de tirarem a obrigação de diploma pra jornalistas. Até que caiu de maduro aqui aonde meu sapato ia apertar.
Então, uma estatal qualquer resolveu fazer uma correção no edital de um concurso público, alegando que jornalistas não precisam mais de diploma, então, qualquer engenheiro, médico ou dentista pode se inscrever para as vagas que antes eram só para jornalistas.
Tipo: publicitário não tem obrigatoriedade de diploma, mas as vagas só permitem candidatos graduados em Publicidade & Propaganda. Resolveram fuder com a classe mesmo, essa é a verdade.
Você, que nunca fez concurso público, vai me dizer: relaxa de novo, Bia. O engenheiro pode decorar a matéria pra passar, mas não vence a redação.
Que redaçã, fulano? A maioria dos concursos que fiz para vaga de jornalista não tinham redação!!!

América em Porto Alegre
Há um ano mais ou menos, a tchurma da firma foi conhecer a novidade em Porto Alegre: o Restaurante América acabava de abrir as portas no Iguatemi.
Você, gaúcho, deve estar se perguntando: quem? É, o América, uma rede que bomba em Sampa, meo e é um exxxtouro no Riiio.
Pois é, aqui, em terras de apreciadores de boa gastronomia não durou um ano. Fechou, faliu, mórreu.
Deixo aqui, a frase do Igor:
"Toma! Muitas possibilidades de sucesso servindo miojo com catchup e hamburger de monstro."
Acrescentando: com preço de Rio e SP.
Até o pé sujo das Gringa aqui do lado faz mais bonito com a salada de frutas à cebolette. Pelo menos é tudo dois reau.


Tomada Heath Ledger
Não, eu não fumo.
Não, a Dani Cadore não botou pra eu bebê dessa vez.
Mas eu juro que a tomada do banheiro dos fundos da firma é a cara do Heath Ledger.
Você chega ali, senta, sente-se à vontade e ela tá lá te olhando, com aquele olhar de Brokeback Mountain e aquele sorriso de Coringa.
O pessoal aqui diz que eu tô cheirada. Mas eu vejo, gente!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Rien que des mots


Nada como alguma breguice italiana ou francesa da década de 70 para dar start a uma sexta-feira ensolarada.
Amo Dalida!!!
Ela era a Gisele Bündchen de outrora.

Parole, Parole

Encore des mots toujours des mots
les mêmes mots
Rien que des mots
Des mots faciles des mots fragiles
C'était trop beau
Bien trop beau
Mais c'est fini le temps des rêves
Les souvenirs se fanent aussi
quand on les oublie

Caramels, bonbons et chocolats
Merci, pas pour moi
Mais tu peux bien les offrir à une autre
qui aime le vent et le parfum des roses
Moi, les mots tendres enrobés de douceur
se posent sur ma bouche mais jamais sur mon cœur

Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole, Parole, Parole
encore des Paroles que tu sèmes au vent

Encore des mots toujours des mots
les mêmes mots
Rien que des mots
Des mots magiques des mots tactiques
qui sonnent faux
Oui, tellement faux
Rien ne t'arrête quand tu commences
Si tu savais comme j'ai envied'un peu de silence

Caramels, bonbons et chocolats
Merci, pas pour moi
Mais tu peux bien les offrir à une autre
qui aime les étoiles sur les dunes
Moi, les mots tendres enrobés de douceur
se posent sur ma bouche mais jamais sur mon cœur

Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole
Parole, Parole, Parole, Parole, Parole
encore des Paroles que tu sèmes au vent

PS: quem é fã da Dani Cadore, pode substituir Parole por Cadore. Eu faço isso sempre e ela segue me fazendo a egípcia. É genial essa Cadore.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Teste interessante

A Cris solicitou que outras pessoas fizessem esse teste.
Eu tive dois resultados.
Um satisfatório e o outro vexamoso.
Eu odeio Martha Medeiros como escritora, com todas as minhas forças. Acho ela medíocre. É a auto-ajuda de toda a mulherzinha, no sentido mais pejorativo da palavra. Desculpas sinceras a todos os que apreciam a autora, mas ela é o Paulo Coelho de saias.

Então, segura que o resultado deu isso:

Antologia poética, de Carlos Drummond de Andrade
"O primeiro amor passou / O segundo amor passou / O terceiro amor passou / Mas o coração continua". Estes versos tocam você, pois você também observa a vida poeticamente. E não são só os sentimentos que te inspiram. Pequenas experiências do cotidiano – aquela moça que passa correndo com o buquê de flores, o vizinho que cantarola ao buscar o jornal na porta – emocionam você. Seu olhar é doce, mas também perspicaz.
"Antologia poética" (1962), de Drummond, um dos nossos grandes poetas, também reúne essas qualidades. Seus poemas são singelos e sagazes ao mesmo tempo, provando que não é preciso ser duro para entender as sutilezas do cotidiano.


Doidas e santas, de Martha Medeiros
Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica. Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas? Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando... Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém, como bem mostram as 100 crônicas de "Doidas e Santas" (2008), que retratam os sabores e dissabores da vida sentimental e prática nas grandes cidades.


Peraí que eu vou ali purificar a minha mente com um Nelson Rodrigues e já volto.
Hahaha. Eu já imaginei uma conversa do Nelson Rodrigues com a Martha Medeiros. Ela ia dar uns conselhos todos cheios de psicologia feminina de banheiro pra ele e ele ia dizer que ela tem cara de cavalo e deveria puxar carroça.

Começo a dar razão...

...para quem acha que não precisa de diploma pra ser jornalista.
Olha o que os que têm diploma fazem.
Espere carregar e pule direto pros 7:15.




O melhor do jornalismo gaúcho.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Foi o cão que boto pa nóis bebê!

É bem isso. Nos deram um trago hoje em pleno expediente.
Champagne... rsrsrs!
Não vou dizer porque nem como, mas todo mundo bebeu.
O fato é que são 18:09 minutos e o meu mundo está girando.
Ainda bem que eu sou daquelas pessoas que, quando bebe, chama o superego de volta.
Então cá estou eu, fazendo uma coisa muito útil.
O meu texto do job tava assim assim e eu tô sem dados básicos para continuar.
Daí, eu fui procurar meu nome no Google.
Se você procura por Beatriz Severino Pinto Ribeiro, entre aspas, é lógico, você acha o quê?
Tão somente a minha monografia.
Se você procura por Beatriz Pinto Ribeiro entre aspas, você encontra muita coisa, mas não tudo. hahahaha! Bem-feito. Há que ser muito jornalista investigativo pra me achar de forma plena e satisfatória em todos os recantos da googlelândia. Há que ter diploma de Jornalista e especialização em investigação ou, no mínimo, muita psicopatia. Adouro!
Mas daí, você procura por Beatriz Ribeiro. Esse nome não é meu. vai ter mil coisas nada a ver comigo. Gente vil que me chama de Beatriz Ribeiro. Não sou, não sou!
Sou Beatriz Pinto Ribeiro, a única. Porque o Pinto não pode ser arrancado do Ribeiro. O Ribeiro sofre de inveja do Pinto da Beatriz!
Agora eu vou ali vomitar, licença...

...enganei você. A Dani Cadore que botou pra nóis bebê!
E eu não vou vomitar nada. Vou comer minha papinha de bebê de goiaba.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Retrocesso

E agora, Caco, que que nóis faiz?

Era só o que nos faltava...

STF derruba exigência do diploma para o exercício do Jornalismo
Em julgamento realizado nesta quarta-feira (17/06), o Supremo Tribunal Federal deu provimento ao Recurso Extraordinário RE 511961, interposto pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo. Neste julgamento histórico, o STF pôs fim a uma conquista de 40 anos dos jornalistas e da sociedade brasileira, tornando não obrigatória a exigência de diploma para exercício da profissão. A executiva da FENAJ se reúne nesta quinta-feira para avaliar o resultado e traçar novas estratégias da luta pela qualificação do Jornalismo.

Representantes da FENAJ e dos Sindicatos dos Jornalistas do RS, PR, SP, MG, Município do RJ, CE e AM acompanharam a sessão em Brasília. O presidente da Comissão de Especialistas do Ministério da Educação sobre a revisão das diretrizes curriculares, José Marques de Melo, também esteve presente. Do lado de fora do prédio - onde desta vez não foram colocadas grades - houve uma manifestação silenciosa. Em diversos estados realizaram-se atos públicos e vigílias.
Às 15h29 desta quarta-feira o presidente do STF e relator do Recurso Extraordinário RE 511961, ministro Gilmar Mendes, apresentou o conteúdo do processo encaminhado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo e Ministério Público Federal contra a União e tendo a FENAJ e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo como partes interessadas. Após a manifestação dos representantes do Sindicato patronal e da Procuradoria Geral da República contra o diploma, e dos representantes das entidades dos trabalhadores (FENAJ e SJSP) e da Advocacia Geral da União, houve um intervalo.
No reinício dos trabalhos em plenário, às 17h05, o ministro Gilmar Mendes apresentou seu relatório e voto pela inconstitucionalidade da exigência do diploma para o exercício profissional do Jornalismo. Em determinado trecho, ele mencionou as atividades de culinária e corte e costura, para as quais não é exigido diploma.
Dos 9 ministros presentes, sete acompanharam o voto do relator. O ministro Marco Aurélio votou favoravelmente à manutenção do diploma.“O relatório do ministro Gilmar Mendes é uma expressão das posições patronais e entrega às empresas de comunicação a definição do acesso à profissão de jornalista”, reagiu o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. “Este é um duro golpe à qualidade da informação jornalística e à organização de nossa categoria, mas nem o jornalismo nem o nosso movimento sindical vão acabar, pois temos muito a fazer em defesa do direito da sociedade à informação”, complementou, informando que a executiva da FENAJ reúne-se nesta quinta-feira, às 13 horas, para traçar novas estratégias de luta.
Valci Zuculoto, diretora da FENAJ e integrante da coordenação da Campanha em Defesa do Diploma, também considerou a decisão do STF um retrocesso. “Mas mesmo na ditadura demos mostras de resistência. Perdemos uma batalha, mas a luta pela qualidade da informação continua”, disse. Ela lembra que, nas diversas atividades da campanha nas ruas as pessoas manifestavam surpresa e indignação com o questionamento da exigência do diploma para o exercício da profissão. “A sociedade já disse, inclusive em pesquisas, que o diploma é necessário, só o STF não reconheceu isso”, proclamou.
Além de prosseguir com o movimento pela qualificação da formação em jornalismo, a luta pela democratização da comunicação, por atualizações da regulamentação profissional dos jornalistas e mesmo em defesa do diploma serão intensificadas.

Fonte: FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas)

Agora a capa do Terra e os programas de TV estão condenados de vez às popozudas.
Retrocesso total! Se isso acontecer, quero meu dinheiro investido na faculdade de volta.

"Oin, gentén! Eu sou Jornalista, com G!"

Salvapantallas

Eba, ele vem aí...Tengo tu voz,
tengo tu tos,
oigo tu canto en el mío.

Rumbos paralelos,

dos anzuelos
en un mismo río.


Vamos al mar,
vamos a dar
cuerda a antiguas vitrolas.

Vamos pedaleando
contra el viento,
detrás de las olas.

Tengo una canción
para mostrarte,
talvez cuando vaya...

Tengo tu sonrisa
en un rincón
de mi salvapantallas.

Años atrás
de pronto la casa
se llenó de canciones.

Músicas y versos
que brotaban
desde tantos rincones.

Vamos al mar,
vamos a dar
guerra con cuatro guitarras.

Vamos pedaleando
contra el tiempo,
soltando amarras.

Brindo por las veces
que perdimos
las mismas batallas.

Tengo tu sonrisa
en un rincón
de mi salvapantallas.