quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Have you ever seen the rain?

Nossa. Chuva é só o que vejo. E como vejo!
Mas vamos ao assunto que me traz aqui, embora ultimamente eu tenha querido escrever sobre uma porção de coisas, mas tempo não há.

O assunto é o seguinte: Não sou mais uma acadêmica do Véio. O Véio fechou as portas.

Agora, além de ser uma pós-acadêmica em Relações Internacionais – yep, esse era o famoso atual projeto de vida da pessoa, o qual gerou muitas discussões e inclusive um post com uma foto da Marília Gabriela, porque vai ter sempre especialistas que não te vêem como tu se vê ou como tu realmente é –, eu sou uma acadêmica do Grêmio Náutico União.

Sempre fora, já diria Dani Cadore. O fato é que eu sou unionista desde que nasci, apenas paro um tempo de frequentar e volto de repente. E é isso e não o meu atual projeto de vida que será o tema desse post.

Todo mundo tem episódios bizarros na sua vida, mas eu sempre falo nos meus, o que me torna uma das pessoas mais teatrais depois do Chicó. Estava eu ontem, no meu segundo dia como unionista assumida.
Corri, alonguei, abdominei (isso não existe, não saia por aí dizendo, criança que entra na Internet). Fui dar uma de esperta: olha que legal, hoje tá frio, não suei muito. Vou matar o banho.
Existem zilhões de banheiros, sanitários, cabines e etc naquele União. Como não ia tomar banho, entrei num banheiro feminino, cheio de cabines. Dentro da cabine, eu troquei de roupa, ficando de calça jeans e top. Minha intenção, pobre e idiota intenção, era dar uma conferida no visu do corpitcho de top e calça jeans, no espelho fora da cabine – que mulher não se confere num espelhão quando tem oportunidade? Saí da cabine e me fui, desodorante na mão, pra frente do espelho. Continuava vestida, mesmo que de top de ginástica, e dentro do recinto chamado "banheiro feminino".
Eis que entra uma moça da limpeza. Entra escancarando a porta, vem feroz. Olha pra mim e diz que eu não obedeço as leis. Bah, nesse momento, eu pensei que eu tinha feito alguma cagada muito grave e olhei a minha volta, para ver se não tinha deixado nenhuma torneira aberta. Ela apontou para uma placa. Na placa dizia algo como: "Para trocar de roupa, utilize o vestiário". Daí eu disse: "ah! mas eu não tava trocando de roupa". E depois eu pensei no absurdo da situação e falei: "Que lei que me proíbe de estar aqui de calça jeans e top, passando desodorante?". Ela seguiu me xingando e resmungando. Ok.

Fiquei com saudade do Véio. Ele ia agradecer se eu passasse em trajes de Eva com ou sem desodorante, no corredor da academia.

A propósito, estou estudando o Oriente Médio.

7 comentários:

Mairocas disse...

tem cada loco nesse mundo, né?

Newman disse...

Dá uma passada no Blog do Chacra que tu encontra muita coisa interessante sobre a geopolítica do Oriente Médio.

G.D. disse...

"Que lei que me proíbe de estar aqui de calça jeans e top, passando desodorante?".

RI MUITO nessa parte.

PS: se houvesse algum cartaz dizendo "PROIBIDO BANDIDAS DO FUNK NESSE RECINTO" talvez ela tivesse razao em implicar com teu duo top-jeans.

Alexandre disse...

Ai que amor, Bia! Até sem banho...

Bia disse...

:D

Anônimo disse...

Poxa Bia,

Nunca vi alguém que se "idolatra" tanto.

Mais uma vez vc cai no maior erro da classe média brasileira: a de se colocar no centro de tudo.

Talvez por isso eu me identifique muito contigo. Tb sou assim!

Beijos

Guiga disse...

"PROIBIDO BANDIDAS DO FUNK NESSE RECINTO" - eu ri muito nessa parte!

Pra variar, tem coisas que só acontecem com a Bia! Hehehehe!

Saudade do véio despudorado que eu nem conheci!