sexta-feira, 23 de abril de 2010

Alices

Curiosidade nunca foi meu forte, mas a convivência com gatos talvez tenha acirrado um pouco essa característica em mim.
Já faz mais de um ano que uma coisa me encuca: quem, das pessoas que lêem esse blog, mora em Mountain View, na Califórnia?
Acho que levei menos tempo para perguntar quem daqui mora no Qatar, resposta que já tenho.
Essa pessoa de Mountain View acessa aqui mais que eu mesma. Fiquei curiosa.

Assuntos aleatórios:
- Em menos de uma semana eu revi mais amigos sumidos que em um ano inteiro.

- A Ambar me emprestou o Manual do Proprietário de Gatos, que estou lendo por extenso. Mas quanto mais eu leio, menos eu sei sobre eles. Gato pra mim é meio superior às outras espécies, milhas adiante dos seres humanos.

- Preciso voltar a ver Lost, pois a Carol que trabalha comigo está megaatualizada e eu parei na quinta temporada. Já tô com saudade do Sayid.

- Preciso voltar a ver The Office, mas quero ganhar a sexta temporada inteira, não tem graça ver os episódios que eu baixo sozinha. Alguém baixou toda? Fica a dica.

- Em homenagem ao neno, essa semana eu tomei duas doses de absinto. Cruzes absinto! Depois de tomar o absinto europeu da Ju, nada se compara. Esse de agora certo que tinha 70% de álcool Pereirinha.

- Absinto me faz lembrar o primeiro livro da Alice que li. O pai tem ele desde criança e ele tem cheiro de absinto. Aliás, deu de Alice, né? Acho que por um ano não vou querer ouvir falar nisso. Estava agora mesmo dividindo essa impressão com Felipe Macarrão: gosto do Tim Burton, mas odeio a Helena Boham Carter. Ela é a Yoko Ono do Tim Burton. Estragou o cara. Desde que ela apareceu, ele só fez merda. E também tem minha velha implicanciazinha com o Johnny Depp... Mas eu vou ver nem que seja pra falar mal e botar fora a idéia de um dia ter uma filha chamada Alice.


A melhor homenagem que eu vi para a Alice foi esse editorial da Vogue US, de 2003, fotografado pela Anne Leibovitz, em que a fofinha Natalia Vodianova encarnava a personagem, dividindo a cena com estilistas como a Donatella - os mestres da haute couture assinaram suas versões para o vestido azul da amada do Lewis Carrol.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Medéia


Odeio, com todas as forças da minha TPM, as pessoas que não sabem rir de si mesmas, que não sabem odiar, que não sabem amar, que são rasas, que são padrão, que são cool (cool=morno), que são blasé, que não são.

Amores, pessoas assim não existem. Eles se inventaram.

E vão morrer de câncer no cu.