Muitos assuntos.
Primeiro: acabo de pegar um álbum de fotos da época do segundo grau. Lembram daqueles episódios de Friends que mostram eles no passado? Pois é! Tem o nariz da Rachel, a mufa do Ross, o topete do Chandler, a gordura da Monica e a sobrancelha da Beatriz.
Lastimável.
Eu ia levar uma foto para mostrar para meus colegas de trabalho, mas desisti. Aquilo não era uma sobrancelha, era uma deformidade. Como que uma mãe deixa aquilo na cara da filha? Sério, se eu vier a ter uma prole, vou tratar de levar todos numa esteticista assim que despontarem os primeiros cabelos em cima dos olhos. Ao menos elas ficavam claras no verão. Vai ver era por isso que eu gostava de verão.
Fora as quilhas na região da testa, ainda havia o moleton, a calça baggy e o moleton para dentro da calça baggy. E o cabelo com suporte para fazer "cachinhos" (cachinhos é ser otimista, aquilo fazia uma garapinha na pessoa). Ainda bem que a pessoa adquire alguma noção de estética com o decorrer dos anos.
Aos 18, eu fui apresentada para a pinça e minha vida mudou. Aos 22, conheci a escova. É engraçado, mas parece que as adolescentes de hoje têm mais acesso à informação, ao dermatologista, aos salões de beleza, etc. Lembro das filhas da minha dentista, que faziam chapinha aos 8 anos. Eu achava um absurdo. Retiro: se filhas tiver, elas vão fazer chapinha e sobrancelha aos 2. Nada é mais convincente que essas minhas fotos de adolescência.
Primeiro: acabo de pegar um álbum de fotos da época do segundo grau. Lembram daqueles episódios de Friends que mostram eles no passado? Pois é! Tem o nariz da Rachel, a mufa do Ross, o topete do Chandler, a gordura da Monica e a sobrancelha da Beatriz.
Lastimável.
Eu ia levar uma foto para mostrar para meus colegas de trabalho, mas desisti. Aquilo não era uma sobrancelha, era uma deformidade. Como que uma mãe deixa aquilo na cara da filha? Sério, se eu vier a ter uma prole, vou tratar de levar todos numa esteticista assim que despontarem os primeiros cabelos em cima dos olhos. Ao menos elas ficavam claras no verão. Vai ver era por isso que eu gostava de verão.
Fora as quilhas na região da testa, ainda havia o moleton, a calça baggy e o moleton para dentro da calça baggy. E o cabelo com suporte para fazer "cachinhos" (cachinhos é ser otimista, aquilo fazia uma garapinha na pessoa). Ainda bem que a pessoa adquire alguma noção de estética com o decorrer dos anos.
Aos 18, eu fui apresentada para a pinça e minha vida mudou. Aos 22, conheci a escova. É engraçado, mas parece que as adolescentes de hoje têm mais acesso à informação, ao dermatologista, aos salões de beleza, etc. Lembro das filhas da minha dentista, que faziam chapinha aos 8 anos. Eu achava um absurdo. Retiro: se filhas tiver, elas vão fazer chapinha e sobrancelha aos 2. Nada é mais convincente que essas minhas fotos de adolescência.
Minha sereia favorita
Em 2002, o primeiro post do Old Fashioned Word azul com letrinhas miúdas trazia ela. My beloved Brigitte. Alguma coisa no jeito de ela ser me fazia me identificar. A ponto de meu terapeuta me pedir pra citar uma mulher que eu admirasse (surpreso de me ouvir dizer que eu não admirava nenhuma) e eu pensar bem e falar: Brigitte Bardot.
Daí, eu tive a felicidade de assistir ao documentário sobre ela que a GNT exibiu, nesse ano da França no Brasil. Foi nessa terça-feira à noite, quando eu tava sozinha no quarto do meu hotel, em Curitiba. Bardot me fez companhia. Uma BB velha, mas ainda muito boneca. Me desculpem as críticas mais ferrenhas à falta de beleza feminina, mas Bardot não é, ao contrário do que dizem, uma velha feia. Ela guarda um sorrisinho de criança, traz florzinhas no cabelo e um coração maior do que da maioria das pessoas por aí.
Bardot luta pelos animais. E ela costuma dizer que deu sua juventude e beleza paa os homens, portanto, pretende dar sua sabedoria para os animais. Ela hoje também tem uma inteligência superior.
BB sofreu pra burro, como nunca vi alguém sofrer as agruras da fama. Ela tinha uma vida claustrofóbica. As pessoas não a deixavam respirar. E ela era uma planta selvagem, precisando de ar. Ela não nasceu pra ser mãe e tentou o suicídio várias vezes. E ela encontrou a redenção na natureza.
O ponto mais alto do documentário me fez assinar BR, embaixo de BB. Ao ser questionada pelas suas atitudes avançadas para a época, que a configurariam como uma feminista, BB respondeu: "Eu nunca fui feminista. Eu sou machista. Eu amo os homens".
Eu creio que reclamo muito dos homens. Acho eles fracos, infantis, tapados, teimosos, obtusos. Mas eu simplesmente os amo - daí vem essa de eu não gostar das mulheres. Realmente, eu encaro a maioria das mulheres como rivais sem caráter. Eu encho a boca pra dizer: tirando as mulheres da minha família mais próxima e as amigas que escolho a dedo, é tudo da pior espécie. Na verdade, assim como Brigite, vejo uma humanidade da pior espécie.
No entanto, o mundo nos dá Brigitte. E eu agradeço por existirem mulheres que nem ela. Que nos presenteiam com autenticidade, liberdade, elegância e um pouco de bondade. E Deus criou BB.
Em 2002, o primeiro post do Old Fashioned Word azul com letrinhas miúdas trazia ela. My beloved Brigitte. Alguma coisa no jeito de ela ser me fazia me identificar. A ponto de meu terapeuta me pedir pra citar uma mulher que eu admirasse (surpreso de me ouvir dizer que eu não admirava nenhuma) e eu pensar bem e falar: Brigitte Bardot.
Daí, eu tive a felicidade de assistir ao documentário sobre ela que a GNT exibiu, nesse ano da França no Brasil. Foi nessa terça-feira à noite, quando eu tava sozinha no quarto do meu hotel, em Curitiba. Bardot me fez companhia. Uma BB velha, mas ainda muito boneca. Me desculpem as críticas mais ferrenhas à falta de beleza feminina, mas Bardot não é, ao contrário do que dizem, uma velha feia. Ela guarda um sorrisinho de criança, traz florzinhas no cabelo e um coração maior do que da maioria das pessoas por aí.
Bardot luta pelos animais. E ela costuma dizer que deu sua juventude e beleza paa os homens, portanto, pretende dar sua sabedoria para os animais. Ela hoje também tem uma inteligência superior.
BB sofreu pra burro, como nunca vi alguém sofrer as agruras da fama. Ela tinha uma vida claustrofóbica. As pessoas não a deixavam respirar. E ela era uma planta selvagem, precisando de ar. Ela não nasceu pra ser mãe e tentou o suicídio várias vezes. E ela encontrou a redenção na natureza.
O ponto mais alto do documentário me fez assinar BR, embaixo de BB. Ao ser questionada pelas suas atitudes avançadas para a época, que a configurariam como uma feminista, BB respondeu: "Eu nunca fui feminista. Eu sou machista. Eu amo os homens".
Eu creio que reclamo muito dos homens. Acho eles fracos, infantis, tapados, teimosos, obtusos. Mas eu simplesmente os amo - daí vem essa de eu não gostar das mulheres. Realmente, eu encaro a maioria das mulheres como rivais sem caráter. Eu encho a boca pra dizer: tirando as mulheres da minha família mais próxima e as amigas que escolho a dedo, é tudo da pior espécie. Na verdade, assim como Brigite, vejo uma humanidade da pior espécie.
No entanto, o mundo nos dá Brigitte. E eu agradeço por existirem mulheres que nem ela. Que nos presenteiam com autenticidade, liberdade, elegância e um pouco de bondade. E Deus criou BB.
7 comentários:
pior para os homens que nascem com cabelo e sem senso estético e depois, talvez, trocam um pelo outro. ui...
Brigitte por Brigitte sou mais a brigitte Nielsen.
Stallone é meu novo chefe.
crise de criatividade ou amadurecimento da autora?
A primeira opção, Anônimo. A segunda é improvável.
melhor tu escrever outro logo.
Não! Pobres meninas filhas da dentista, elas não terão fotos bizarras para mostrar aos amigos e rir muito, num mix de profundo constrangimento e grande enternecimento.
Sugiro que repense isso de fazer as sobrancelhas da sua prole e lhes escovar os cabelos.
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