Paris começa pelo Charles de Gaulle que por si só já é uma cidade fascinante.
Do aeroporto para a cidade peguei um trem e imediatamente comecei a interagir com os locais que, pasmem, vieram puxar assunto.
O mais falastrão era um sérvio simpaticíssimo, que elogiou meu francês e me falou sobre as tristezas da guerra no seu país, da qual se refugiou na França, e contou sobre as coisas boas da ex-Iugoslávia.
Logo em seguida, um bonito brasileirinho, que morava na Irlanda, conversou comigo.
Chegar na cidade é indescritível, Paris é um céu aberto, cheguei à noite, com tudo iluminado.
Fiquei no Quartier Latin, sou uma mulher de sorte. A Rue Gay Lussac era meu endereço e meu hotel era simples e ao mesmo tempo um pitéu. O homenzinho que atendia os hóspedes era a cara do Adriano Reis e um pouco manco, total simpatia.
Não sei se acontece com todo mundo, mas Paris parece uma velha conhecida. Andar por lá é automático. Não há como não se encantar com uma cidade que parece feita para o lazer e a contemplação. O parisiense vive correndo, mas não sei como pode. É preciso parar e olhar toda a hora.
Pontos altos: cada esquina é um ponto alto. Em cada cantinho tem uma surpresa agradável. Mas voto no dia em que eu saí do metrô, voltando de Versailles, e uma dupla de um jovem gatíssimo e um senhor de meia idade cantava Je l'aime a mourir, minha música francesa predileta, tocando um instrumento qualquer. Eu me juntei a eles para lembrá-los a letra, que eles esqueciam. A comida é outra coisa fantástica: um salmão ao molho de ervas com salada de pepino com iogurte e risoto de pimentão, que comi em um bistrô em Pigalle, foi o melhor prato europeu pra mim.
Pontos baixos: olha, acho que foram subjetivos meus pontos baixos. Eu fiquei gripada na Cidade Luz, e isso fez com que eu tivesse que andar com o nariz tapado de lencinhos de papel. Daí, era uma gripe meio estomacal, que me fez conhecer o Dráuzio Varella que existe em mim e tomar soro caseiro uma madrugada inteira.
Verdades sobre Paris: O céu é realmente o mais interessante que eu já vi, a cidade tem uma luz maravilhosa e os franceses dizem boëff a torto e à direita, como lembra a Ju.
Mitos sobre Paris: Os parisienses foram tão simpáticos comigo que tive que derrubar o mito do francês arrogante. Talvez seja o fato de eu falar o idioma, mas não sei, tem gente que fala e acha eles chatos igual. A Mona Lisa é a coisa mais mixuruca do mundo. O Louvre guarda coisas muito mais preciosas e embasbacantes.
Do aeroporto para a cidade peguei um trem e imediatamente comecei a interagir com os locais que, pasmem, vieram puxar assunto.
O mais falastrão era um sérvio simpaticíssimo, que elogiou meu francês e me falou sobre as tristezas da guerra no seu país, da qual se refugiou na França, e contou sobre as coisas boas da ex-Iugoslávia.
Logo em seguida, um bonito brasileirinho, que morava na Irlanda, conversou comigo.
Chegar na cidade é indescritível, Paris é um céu aberto, cheguei à noite, com tudo iluminado.
Fiquei no Quartier Latin, sou uma mulher de sorte. A Rue Gay Lussac era meu endereço e meu hotel era simples e ao mesmo tempo um pitéu. O homenzinho que atendia os hóspedes era a cara do Adriano Reis e um pouco manco, total simpatia.
Não sei se acontece com todo mundo, mas Paris parece uma velha conhecida. Andar por lá é automático. Não há como não se encantar com uma cidade que parece feita para o lazer e a contemplação. O parisiense vive correndo, mas não sei como pode. É preciso parar e olhar toda a hora.
Pontos altos: cada esquina é um ponto alto. Em cada cantinho tem uma surpresa agradável. Mas voto no dia em que eu saí do metrô, voltando de Versailles, e uma dupla de um jovem gatíssimo e um senhor de meia idade cantava Je l'aime a mourir, minha música francesa predileta, tocando um instrumento qualquer. Eu me juntei a eles para lembrá-los a letra, que eles esqueciam. A comida é outra coisa fantástica: um salmão ao molho de ervas com salada de pepino com iogurte e risoto de pimentão, que comi em um bistrô em Pigalle, foi o melhor prato europeu pra mim.
Pontos baixos: olha, acho que foram subjetivos meus pontos baixos. Eu fiquei gripada na Cidade Luz, e isso fez com que eu tivesse que andar com o nariz tapado de lencinhos de papel. Daí, era uma gripe meio estomacal, que me fez conhecer o Dráuzio Varella que existe em mim e tomar soro caseiro uma madrugada inteira.
Verdades sobre Paris: O céu é realmente o mais interessante que eu já vi, a cidade tem uma luz maravilhosa e os franceses dizem boëff a torto e à direita, como lembra a Ju.
Mitos sobre Paris: Os parisienses foram tão simpáticos comigo que tive que derrubar o mito do francês arrogante. Talvez seja o fato de eu falar o idioma, mas não sei, tem gente que fala e acha eles chatos igual. A Mona Lisa é a coisa mais mixuruca do mundo. O Louvre guarda coisas muito mais preciosas e embasbacantes.
Mesmo com chuva, uma linda cidade
12 comentários:
Quando eu fui para Paris também não tive nenhum problema com os franceses, achei-os ótimos. E é uma cidade lindíssima mesmo.
Guriaaaa
Paris é tudo de bom mesmo! E quer saber de uma coisa? Os franceses são dez! Aproveita essa cidade maravilhosa e não esquece do crepe na Sacré Coeur!
bjs
Pois outro lugar que preciso visitar de novo! Fui com chuva e com vento, achei tudo ruim e me deprimi. Mas os garçons franceses sempre foram simpáticos e falavam inglês sem fazer cara feia!
Paris é a tua cara, Bia!
Fiquei imaginando uma cena muito Amelie...tu cantando a musiquinha com os caras, na rua...LINDO!
Bom, para mim franceses e parisienses são dois tipos distintos de pesssoas. Eu atravessei a França de norte a sul e Paris, apesar de eu achar linda e absolutamente imbatível no quesito cultural, eu detesto. Odiei os parisienses, que foram muito antipáticos quando lá estive, apesar de eu falar francês, estar acompanhada de dois falantes nativos da língua e ter ficado lá uma semana inteira.
Já o resto da França achei bem diferente. Amei Lyon tanto que mesmo poderia morar lá. Beijo!
Pelos dois relatos postados, imagino qual lugar pareceu mais encantador para ti.
AFU essa sombrinha rosa.
PS: embora eu me apavore um pouco com a possibilidade de algum CARIMBADOR MALUCO simplesmente olhar para a minha cara e dizer "volta direto para os tropicos, caipira" em algum aeroporto londrino, acho que isso parece ser algo do MESMO ESTILO que a pratica do COITO INTERROMPIDO ou da AUSENCIA DE PILULA: a gente so fica sabendo quando deu (muito) ERRADO e rola um certo terror a partir da lenda urbana.
viu, diz que la na europa tem pastante caro importado, tem uns auton crande ponito, tipo umas mecedon, o meu tiu tinha um mercedon, n[ois entregava panana nas praia.
diz que tem umas muie que anda tudo peladas la que isso e uma coisa assim normal eu vi outro tia no panico.
Agora sim, sou eu! Ehehehehe! Bom, saber falar francês por lá, é a peça principal para não tomar patadas dos franceses! Foi bem armada!
Agora sim, sou eu! Ehehehehe! Bom, saber falar francês por lá, é a peça principal para não tomar patadas dos franceses! Foi bem armada!
bom contraste a sombrinha rosa nessa foto! consegui...dumb
sua frase disse : Não sei se acontece com todo mundo, mas Paris parece uma velha conhecida. Andar por lá é automático
voce acredita nas vidas passadas?
Ja pensou na sua vida passada voce foi francesa de paris?
pode ser ne?
fotos e textos legais como sempre
=)
Chileno
Magnata!
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